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Mostrando postagens de janeiro, 2021

Candeia sob o alqueire. Porque fala Jesus por parábolas (2) - Allan Kardec

Candeia sob o alqueire. Porque fala Jesus por parábolas (2). O Evangelho segundo o Espiritismo Se, pois, em sua previdente sabedoria, a Providência só gradualmente revela as verdades, é claro que as desvenda à proporção que a Humanidade se vai mostrando amadurecida para as receber. Ela as mantém de reserva e não sob o alqueire. Os homens, porém, que entram a possuí-las, quase sempre as ocultam do vulgo com o intento de o dominarem. São esses os que, verdadeiramente, colocam a luz debaixo do alqueire. É por isso que todas as religiões têm tido seus mistérios, cujo exame proíbem. Mas, ao passo que essas religiões iam ficando para trás, a Ciência e a inteligência avançaram e romperam o véu misterioso. Havendo-se tornado adulto, o vulgo entendeu de penetrar o fundo das coisas e eliminou de sua fé o que era contrário à observação. Não podem existir mistérios absolutos e Jesus está com a razão quando diz que nada há secreto que não venha a ser conhecido. Tudo o que se acha oculto...

A Fé Religiosa - Condição da Fé Inabalável - Allan Kardec - O Evangelho ...

A Fé Religiosa - Condição da Fé Inabalável Do ponto de vista religioso, a fé consiste na crença em dogmas especiais, que constituem as diferentes religiões. Todas elas têm seus artigos de fé. Sob esse aspecto, pode a fé ser raciocinada ou cega. Nada examinando, a fé cega aceita, sem verificação, assim o verdadeiro como o falso, e a cada passo se choca com a evidência e a razão. Levada ao excesso, produz o fanatismo. Em assentando no erro, cedo ou tarde desmorona; somente a fé que se baseia na verdade garante o futuro, porque nada tem a temer do progresso das luzes, dado que o que é verdadeiro na obscuridade, também o é à luz meridiana. Cada religião pretende ter a posse exclusiva da verdade; preconizar alguém a fé cega sobre um ponto de crença é confessar-se impotente para demonstrar que está com a razão. Diz-se vulgarmente que a fé não se prescreve, donde resulta alegar muita gente que não lhe cabe a culpa de não ter fé. Sem dúvida, a fé não se prescreve, nem, o que ainda é mais cer...

O Aborto - Calligaris RODOLFO - As Leis Morais

O Aborto Conforme deixámos enunciado por várias razões existem que justificam ou tornam aconselhável, senão imperiosa, a limitação dos filhos. Releva frisar, entretanto, que, mesmo nos casos em que o controle da natalidade se imponha como absolutamente necessário, só são escusáveis os usos que objetivem impedir a concepção, qual a abstinência do intercurso sexual nos períodos fecundos da mulher, ou um outro processo anticoncepcional que venha a ser descoberto pela Ciência, desde que reconhecidamente inofensivo à saúde; nunca a interrupção da gravidez, pois, salvo uma única hipótese, isto constitui crime, e dos mais nefandos, por não dar à vítima qualquer possibilidade de defesa. Lamentavelmente, desde as mais priscas eras, este tem sido o recurso escolhido pela maioria da Humanidade para frustrar os nascimentos não desejados. Apurou-se recentemente em diversas regiões brasileiras, e acreditamos tal aconteça no mundo inteiro, que em cada três casos de gravidez, dois são interrompidos...

Não vim trazer a paz, mas a divisão (II) - Allan Kardec - O Evangelho se...

Não vim trazer a paz, mas a divisão (II) - Allan Kardec - O Evangelho segundo o Espiritismo Não vim trazer a paz, mas a divisão (II). O Evangelho segundo o Espiritismo. É de notar-se que o Cristianismo surgiu quando o Paganismo já entrara em declínio e se debatia contra as luzes da razão. Ainda era praticado pro forma; a crença, porém, desaparecera; apenas o interesse pessoal o sustentava. Ora, é tenaz o interesse; jamais cede à evidência; irrita-se tanto mais quanto mais peremptórios e demonstrativos de seu erro são os argumentos que se lhe opõem. Sabe ele muito bem que está errado, mas isso não o abala, porquanto a verdadeira fé não lhe está na alma. O que mais teme é a luz, que dá vista aos cegos. É-lhe proveitoso o erro; ele se lhe agarra e o defende. Sócrates, também, não ensinara uma doutrina até certo ponto análoga à do Cristo? Por que não prevaleceu naquela época a sua doutrina, no seio de um dos povos mais inteligentes da Terra? É que ainda não chegara o tempo. Ele semeou numa...

Dinheiro - Chico Xavier - Verdade e Vida - Pelo Espírito Emmanuel

Dinheiro - Chico Xavier - Verdade e Vida - Pelo Espírito Emmanuel Dinheiro. "Porque o amor do dinheiro é a raiz de toda espécie de males; e, nessa cobiça, alguns se desviaram da fé e se traspassaram a si mesmos com muitas dores." - Paulo. (1ª EPÍSTOLA A TIMÓTEO, capítulo 6, versículo 10.) Paulo não nos diz que o dinheiro, em si mesmo, seja flagelo para a Humanidade. Várias vezes, vemos o Mestre em contacto com o assunto, contribuindo para que a nossa compreensão se dilate. Recebendo certos alvitres do povo que lhe apresenta determinada moeda da época, com a efigie do imperador romano, recomenda que o homem dê a César o que é de César, exemplificando o respeito às convenções construtivas. Numa de suas mais lindas parábolas, emprega o símbolo de uma dracma perdida. Nos movimentos do Templo, aprecia o óbolo pequenino da viúva. O dinheiro não significa um mal. Todavia, o apóstolo dos gentios nos esclarece que o amor do dinheiro é a raiz de toda espécie de males. O homem não ...