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Mostrando postagens de fevereiro, 2021

19 - Da alma - Capítulo 3 - Solução de alguns problemas pela Doutrina Es...

O que é o Espiritismo, Capítulo 3, Solução de alguns problemas pela Doutrina Espírita, Da alma. 108. Qual a sede da alma? A alma não está, como geralmente se crê, localizada num ponto particular do corpo; ela forma com o perispírito um conjunto fluídico, penetrável, assimilando-se ao corpo inteiro, com o qual ela constitui um ser complexo, do qual a morte não é, de alguma sorte, mais que um desdobramento. Podemos figuradamente supor dois corpos semelhantes na forma, um encaixado no outro, confundidos durante a vida e separados depois da morte. Nessa ocasião um deles é destruído, ao passo que o outro subsiste. Durante a vida a alma age mais especialmente sobre os órgãos do pensamento e do sentimento. Ela é, ao mesmo tempo, interna e externa, isto é, irradia exteriormente, podendo mesmo isolar-se do corpo, transportar-se ao longe e aí manifestar sua presença, como o provam a observação e os fenômenos sonambúlicos. 109. Será a alma criada ao mesmo tempo que o corpo, ou anteriormente a...

05 - Infância - RAMATIS - A VIDA NO PLANETA MARTE

5 Infância. PERGUNTA: Quais os hábitos comuns dos filhos marcianos? RAMATIS: Desde que o agrupamento doméstico, em Marte, é considerado curso preparatório para o evento da família universal, o lar é local transitório, destinado principalmente ao reencarne dos espíritos que procuram novas experiências no campo material, para melhor entendimento cósmico. Os filhos significam, portanto, verdadeiros hóspedes em visita de confraternização espiritual, acima das características consangüíneas que se particularizam por identidade fisionômica. Não tardam em ser eliminados os laços identificadores de "descendentes da carne", para prevalecerem exclusivamente as qualidades magníficas do cidadão cósmico, irmão eterno. PERGUNTA: Desaparece, então, a ascendência ou autoridade disciplinar entre pais e filhos? RAMATIS: Extinguem-se os paredões convencionais da carne, para surgirem as características do espírito eterno. Em quase todos os lares marcianos, as recordações de vidas anteriores s...

04 - Família - RAMATIS - A VIDA NO PLANETA MARTE

4. Família. PERGUNTA: Os marcianos estão submetidos aos mesmos dispositivos da constituição de família que são adotados na Terra? RAMATIS: As características fundamentais são análogas, porém a norma comum em Marte é já a composição da "família universal". O lar é organização muito diferente do vosso egocentrismo de "família por vínculos sangüíneos", em que vos devotais ferozmente ao grupo doméstico, considerando os outros grupos alheios como adversos ou estranhos no campo dos favores humanos. Não existe essa disposição rígida e estreita de manter coeso o círculo restrito do lar, baseado exclusivamente na descendência da mesma ancestralidade. O agrupamento doméstico, marciano, assemelha-se à generosa hospedagem de "boa-vontade", em que o homem e a mulher aceitam a divina tarefa de preceptores de almas que buscam o aperfeiçoamento espiritual. Muito acima da idéia de "propriedade" sobre os filhos, prevalece o conceito de "irmandade universal...

03 - Casamento - RAMATIS - A VIDA NO PLANETA MARTE

3. Casamento. PERGUNTA: Há em Marte um período de noivado, e, em seguida, o casamento, à semelhança do que se passa na Terra? RAMATIS: Entre vós, comumente, a fase de noivado é de exagerado sentimentalismo, em que o homem e a mulher trocam juras ardentes, na esfera das paixões efêmeras ou da poesia insincera, para depois instituírem um purgatório na figura de lar doméstico. Na realidade, ó noivado terrestre ainda é a confusão do "amor espiritual" com o "amor carnal". Somente no declinar da existência, quando a mente rememora os excessos instintivos e zelos tolos que lhe abreviaram a vida pungente, é que se compreende a lição triste das cicatrizes produzidas pela ausência do amor verdadeiro e altruístico, do espírito eterno. Na regra diretora de segurança econômica de vosso mundo em que, dando, empobrecemos, e recebendo, enriquecemos, o casamento também raramente vai além de um mútuo negócio, onde as paixões significam a mercadoria em trânsito. Quase sempre, a pro...

02 - Aspectos humanos - RAMATIS - A VIDA NO PLANETA MARTE

2. Aspectos humanos. PERGUNTA: Em Marte existe um só tipo racial ou são diversos?3) RAMATIS: Os marcianos originaram-se de várias raças, mas atualmente apresentam dois tipos fundamentais ou predominantes que sobrepujam os grupos remanescentes de outros troncos e de características mais heterogêneas. Em zonas análogas à vossa Europa, distingue-se o tipo alourado, de cabelos sedosos, de cor semelhante à da areia praieira e que alguns usam compridos, caídos poeticamente, até os ombros. A sua pele é delicada, num tom rosado, e a fisionomia tranqüila. Os olhos variam entre o cinzento-esverdeado e o azul-claro, límpidos, translúcidos e impregnados daquela ternura que reflete a paz da alma. Esse tipo, que é de aspecto feminil, de movimentos poéticos e suaves, embora cerebralmente acima dos terrestres, revela a expressão familiar das crianças calmas, educadas e de caráter inofensivo. Noutra região, guardando características semelhantes às dos que habitam nos vossos climas mais aquecidos, pr...

01 - Aspectos gerais marcianos - RAMATIS - A VIDA NO PLANETA MARTE

RAMATIS. A VIDA NO PLANETA MARTE. Obra psicografada por HERCILIO MAES. 1. Aspectos gerais marcianos. PERGUNTA: Marte é habitado?  RAMATIS: É um dos mundos enunciados por Jesus quando Ele disse: "Há muitas moradas na casa de meu Pai". Vive lá uma humanidade mais evoluída do que a terrestre, embora guardando certa semelhança física. Marte é um grau sideral à vossa vanguarda e é, também, a vossa futura realidade espiritual; porém, tal ascensão não se processa aos saltos nem sob regime de cruel constrangimento ou de privilégios inadmissíveis no curso que a Lei Suprema estatuiu para a evolução planetária. Inúmeros planetas em que a brisa é melodia celestial e os seres vivos se assemelham a focos de luz policrômica, em que a humanidade é um todo sinfônico de luz, perfume e sons, constituem, todos, vossas futuras moradas. E assim virão a ser a Terra, Marte e Mercúrio; pois na sua eterna pulsação de vida e ansiedade, a cadeia de orbes que se prendem ao invisível colar cósmico, forma ...

18 - Pluralidade dos mundos - O que é o Espiritismo - Capítulo 3 - Solu...

O que é o Espiritismo, Capítulo 3, Solução de alguns problemas pela Doutrina Espírita, Pluralidade dos mundos. 105. Os diferentes mundos que circulam no espaço terão habitantes como a Terra? Todos os Espíritos o afirmam e a razão diz que assim deve ser. A Terra não ocupa no universo nenhuma posição especial, nem por sua colocação, nem pelo seu volume, e nada justificaria o privilégio exclusivo de ser habitada. Além disso, Deus não teria criado milhares de globos, com o fim único de recrear-nos a vista, tanto mais que o maior número deles se acha fora de nosso alcance. (Ver O Livro dos Espíritos, questão 55. Revista espírita, março de 1858, Pluralidade dos mundos, por Flammarion.) 106. Se os mundos são povoados, serão seus habitantes, em tudo, semelhantes aos da Terra? Em uma palavra, poderiam eles viver entre nós, e nós entre eles? A forma geral poderia ser, mais ou menos, a mesma, mas o organismo deve ser adaptado ao meio em que eles têm de viver, como os peixes são feitos para vi...

17 - Consequências do Espiritismo - O que é o Espiritismo - Capítulo 2 -...

O que é o Espiritismo, Capítulo 2, Noções elementares do Espiritismo, Consequências do Espiritismo. 100. Ante a incerteza das revelações feitas pelos Espíritos, perguntarão: para que serve, então, o estudo do Espiritismo? Para provar materialmente a existência do mundo espiritual. Sendo o mundo espiritual formado pelas almas daqueles que viveram, resulta de sua admissão a prova da existência da alma e sua sobrevivência ao corpo. As almas que se manifestam nos revelam suas alegrias ou seus sofrimentos, segundo o modo por que empregaram o tempo de vida terrena; nisto temos a prova das penas e recompensas futuras. Descrevendo-nos seu estado e situação, as almas ou Espíritos retificam as ideias falsas que faziam da vida futura e, principalmente, acerca da natureza e duração das penas. Passando assim a vida futura do estado de teoria vaga e incerta ao de fato conhecido e positivo, aparece a necessidade de trabalhar o mais possível, durante a vida presente, que é tão curta, em proveito ...

16 - Contradições - O que é o Espiritismo - Capítulo 2 - Noções elementa...

O que é o Espiritismo, Capítulo 2, Noções elementares do Espiritismo, Contradições 97. As contradições que frequentemente se notam, na linguagem dos Espíritos, não podem causar admiração senão àqueles que só possuem da ciência espírita um conhecimento incompleto, pois são a consequência da natureza mesma dos Espíritos, que, como já dissemos, não sabem as coisas senão na razão do seu adiantamento, sendo que muitos podem saber menos que certos homens. Sobre grande número de pontos, eles não emitem mais que a sua opinião pessoal, que pode ser mais ou menos acertada, e conservar ainda um reflexo dos prejuízos terrestres de que se não despojaram; outros forjam sistemas seus, sobre aquilo que ainda não conhecem, particularmente no que diz respeito a questões científicas e à origem das coisas. Nada, pois, há de surpreendente em que nem sempre estejam de acordo. 98. Espantam-se de encontrarem comunicações contraditórias assinadas por um mesmo nome. Somente os Espíritos inferiores mudam de l...

16 - Guerra Junqueiro - Chico Xavier - Parnaso de Além-Túmulo

31. Guerra Junqueiro. ABILIO Guerra Junqueiro, poeta português, nascido em 1850 e desencarnado em 1923, é assaz conhecido no Brasil como épico dos maiores da língua portuguesa e admirado por quantos não estimam na Poesia apenas o malabarismo das palavras, mas o fulgor das idéias. Notável, sobretudo, pela sua veia combativa e satírica, vemos, por sua produção de agora, que os anos do alémtúmulo não lhe alteraram a sadia e lúcida mentalidade, nas mesmas diretrizes. E esta circunstância é tanto mais notável quando o Romantismo se ufana de uma irreal conversão ín extremis. O padre João. Tombava o dia: A luz crepuscular Mansamente descia Inundando de sombra o céu, a terra, o mar... O meigo padre João, Um puro coração, Qual lírio a vicejar em meio a um pantanal, Sonhava ao pé da igreja – um templo envelhecido Ao lado de um vergel, esplêndido e florido – Sentindo dentro d'alma um frio sepulcral. O firmamento Tingia-se de luz brilhante e harmoniosa, A noite era de sonho e névoa luminosa...

15 - Edmundo Xavier de Barros e Emílio de Menezes - Chico Xavier - Parna...

28. Edmundo Xavier de Barros. EDMUNDO Xavier de Barros, filho de Pacífico Antônio Xavier de Barros, nascido em 1861, no Estado de Goiás. Desencarnou no Distrito Federal, como capitão da arma de Cavalaria, em 17 de janeiro de 1905. Foi poeta e desenhista notável. Vida. Nem a paz, nem o fim! A vida, a vida apenas É tudo que encontrei e é tudo que me espera! O ouro, a fama, o prazer e as ilusões terrenas São lodo, fumo e cinza ao fundo da cratera. Esvaiu-se a vaidade!... Os júbilos e as penas, A alegria que exalta e a dor que regenera, Em cenário diverso aprimorando as cenas, Continuam, porém, vibrando noutra esfera. Morte, desvenda à Terra os planos que descobres, Fala de tua luz aos mais vis e aos mais nobres, Renova o coração do mundo impenitente! Dize aos homens sem Deus, nos círculos escuros, Que além do gelo atroz que te reveste os muros, Há vida... sempre a vida.. a vida eternamente... Diante da Terra. Fugindo embora à paz de eternos dons divinos, Sem furtar-se, porém, à luta ...

14 - Cornélio Bastos e Cruz e Souza - Chico Xavier - Parnaso de Além-Túmulo

26. Cornélio Bastos. PROFESSOR, poeta e jornalista. Nascido na capital de São Paulo, a 26 de setembro de 1844 e desencarnado em Campos em 31 de janeiro de 1909. Foi grande abolicionista e espírita militante. Não temas. Somente com Jesus a alma cansada Volve à praia do amor no mar da vida, O viajor errante encontra a estrada, Que o reconduz à terra estremecida. A esperança, adiada e emurchecida, Refloresce ao clarão de outra alvorada; Todo o trabalho e dor da humana lida São luzes da vitória desejada. Sem Jesus, cresce a treva entre os escombros; Ama a cruz que te pesa sobre os ombros, Vence o deserto áspero e inclemente. A aflição inda é grande em cada dia? Não desprezes a Doce Companhia, Vai com Jesus! não temas! crê somente! 27. Cruz e Souza. CATARINENSE. Funcionário público, encarnou em 1861 e desprendeu-se em 1898, no Estado de Minas. Poeta de emotividade delicada, soube, mercê de um simbolismo inconfundível, marcar sua individualidade literária. Sua vida foi toda dores. Ansi...

13 - Castro Alves - Chico Xavier - Parnaso de Além-Túmulo

25. Castro Alves. POETA baiano, desencarnou a 6 de julho de 1871, com 24 anos de idade. Mocidade radiosa, o autor consagrado de Espumas Flutuantes exerceu nas rodas literárias do seu tempo a mais justa e calorosa das projeções. Nesta poesia sente-se o crepitar da lira que modulou – O Livro e a América. Marchemos! Há mistérios peregrinos No mistério dos destinos Que nos mandam renascer: Da luz do Criador nascemos, Múltiplas vidas vivemos, Para à mesma luz volver. Buscamos na Humanidade As verdades da Verdade, Sedentos de paz e amor; E em meio dos mortos-vivos Somos míseros cativos Da iniqüidade e da dor. É a luta eterna e bendita, Em que o Espírito se agita Na trama da evolução; Oficina onde a alma presa Forja a luz, forja a grandeza Da sublime perfeição. É a gota d'água caindo No arbusto que vai subindo, Pleno de seiva e verdor; O fragmento do estrume, Que se transforma em perfume Na corola de uma flor. A flor que, terna, expirando, Cai ao solo fecundando O chão duro que produz, De...